A intermidialidade em Cidade dos sonhos de David Lynch

Autores/as

  • Fernanda Ferreira e Silva do Nascimento Universidade Presbiteriana Mackenzie

Palabras clave:

Intermidialidade, cinema, artes, David Lynch, Cidade dos sonhos

Resumen

O cinema é em si mesmo um objeto intermidiático: cenários, enquadramentos de câmeras, textos verbais, figurinos, trilha sonora são todas mídias, dentre outras, que integram o complexo processo de criação de um filme. Em Cidade dos sonhos (2001) do cineasta David Lynch, corpus desta pesquisa, há uma constante preocupação em explorar e criar referências a outras mídias para tratar do questionamento da representatividade e da fronteira entre o real e o imaginário no universo artístico. Nesse processo de fusões de mídias estão presentes a pintura cubista/expressionista, as artes circenses, a música e o teatro, que compõem cenas importantes para a significação da narrativa e que são capazes de fazer o espectador perceber outros textos que não só dialogam com o texto fílmico, mas também o constituem. Neste sentido, pode-se dizer que a narrativa cinematográfica se configura como um tecido plurimidiático, complexo, denso. Tendo em vista a natureza do corpus, propõe-se examinar neste estudo a hibridização no filme de Lynch. Para tanto, levanta-se a seguinte questão a ser debatida: como se imbricam as várias artes nessa película e que efeitos de sentidos elas produzem na sua composição? Buscar-se-ão possíveis respostas no exame do texto e nas formulações teóricas dos Estudos da Intermidialidade, especialmente da estudiosa Irina Rajeswsky.

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Publicado

2019-08-28

Cómo citar

Ferreira e Silva do Nascimento, F. (2019). A intermidialidade em Cidade dos sonhos de David Lynch. Gramma , (6). Recuperado a partir de https://p3.usal.edu.ar/index.php/gramma/article/view/4708